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04/01/2023

Na Folha, Viana explica função de Boole

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

A querida leitora é candidata a um ótimo emprego. A empresa faz uma série de perguntas às quais a leitora deve responder de forma binária: Sim ou Não. A partir dessas respostas, o contratante decide sobre a sua contratação, também de forma binária.

Infelizmente, a resposta é negativa! E a leitora se questiona —de maneira hipotética, claro!— se não teria sido melhor dar “um jeitinho” em algumas respostas… Quantas mentirinhas teriam sido suficientes para que o resultado passasse a ser positivo?

Este tipo de procedimento é exemplo do que os matemáticos e cientistas da computação chamam “função de Boole”, que é uma regra qualquer para transformar um certo número de dados binários (as respostas da leitora) em um resultado também binário (a decisão sobre contratá-la). O exemplo interessante mais simples é a “negação”, que usa apenas um dado: se o seu valor é Sim, o resultado é Não; e se o valor do dado é Não, o resultado é Sim.

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A denominação homenageia o matemático e filósofo inglês George Boole (1815-1864), autor do livro “As Leis do Pensamento”, publicado em 1854. Nele, Boole introduziu o que hoje chamamos “álgebra de Boole”, que é uma formulação matemática da lógica. Nesta teoria, os valores binários podem ser Sim e Não, como no nosso exemplo, ou Verdadeiro e Falso, ou até 1 e 0, que são os favoritos da minha turma: não faz diferença.

 
Para ler o texto na íntegra acesse o site do jornal

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