Navegar

02/05/2024

Na Folha, Viana fala sobre a ‘falácia do custo irrecuperável’

Imagem: Divulgação

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

O amigo leitor comprou ingresso para o show da Madonna e estava empolgado. Mas no dia acorda doente e, para piorar, está chovendo muito. Não vai conseguir aproveitar o show e ainda pode piorar a sua saúde. Mas já gastou o dinheiro do ingresso, que não pode ser vendido nem transferido para outra pessoa. O que fazer?

Confrontados com situações como esta, em que houve um gasto prévio (de tempo, dinheiro, esforço etc.), a maior parte de nós opta por não “desperdiçar” o investimento e seguir com o projeto —neste caso, ir ao show—, ainda que isso eventualmente possa acarretar um gasto ainda maior. É tão comum que tem nome: falácia do custo irrecuperável.

Leia mais: Graduação inovadora do IMPA é destaque no Jornal Hoje
TV Brasil mostra importância da matemática para a economia
‘Meninas Olímpicas’ brincam e aprendem em visita ao IMPA

Não é uma atitude racional: no esforço para não desperdiçar o dispêndio feito irrecuperável, a pessoa se sujeita a gastos ainda maiores, que, esses sim, poderiam ser evitados. E não são apenas as pessoas físicas que incorrem nessa falácia.

E, em 2017, o Prêmio Nobel da Economia foi para o norte-americano Richard Thaler, pelo desenvolvimento de uma teoria da “contabilidade mental” que aponta que a maioria das nossas decisões —por exemplo, em questões financeiras— é tomada a partir de raciocínios simplistas que visam apenas atender a necessidades imediatas. Não fosse assim, poucas pessoas comprariam a crédito…

Para ler o texto na íntegra, acesse o site do jornal.

Leia também: Encontro Mulheres Matemáticas do IMPA: inscrições abertas
‘Experiência incrível’, dizem estudantes do Hotel de Hilbert