‘OBMEP me incentivou a estudar’, diz medalhista
Após ganhar o primeiro ouro na 18ª edição da OBMEP, Kevin Neves, estudante da Escola Municipal Mariano Ferreira de Nazareth, em Domingos Martins, no Espírito Santo, decidiu ampliar sua participação em competições científicas. O aluno, que foi medalhista de bronze no ano passado, conta que a OBMEP o incentivou a estudar.
“Ano passado foi a primeira vez que fiz a olimpíada de matemática e ganhei um bronze. Não era muito de estudar, mas depois que ganhei o bronze, decidi me esforçar e me dedicar mais. A OBMEP me incentivou a estudar. Agora, planejo pesquisar outras olimpíadas e fazer novas provas”, disse o aluno de 14 anos.
Kevin conta que a participação no PIC (Programa de Iniciação Científica Jr.), neste ano, também foi decisiva para ir além nos estudos. Foi através do convite para integrar o programa que ele teve ciência da primeira medalha conquistada.
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“Não sabia o que era a OBMEP antes de fazer a prova. Só passei a entender melhor quando recebi um e-mail do PIC ano passado. Era o convite para participar do programa e só vi por acaso. Não costuma ver e-mail, mas como estava tentando baixar um jogo, acabei vendo. Não tinha percebido que era medalhista. Dei muita sorte e foi muito bom participar do programa. Aprendi várias coisas que não aprendia na escola. A minha maior dificuldade no colégio era em Geometria e o PIC me ajudou muito. As aulas passaram a me apresentar desafios e eu gostei”, conta.
Kevin conta ainda que a bolsa de R$ 300, oferecida pelo PIC aos alunos de escolas públicas premiados na OBMEP, se transformou em uma poupança para o estudante.
“Não ligo para compras. Sempre gosto de deixar o dinheiro guardado para uma emergência e acabei fazendo uma poupança.”
O estudante foi o único medalhista de ouro da escola Mariano Ferreira de Nazareth. Em Domingos Martins, cidade com 35 mil habitantes, outros dois estudantes também conquistaram a amarelinha.
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