Navegar

11/07/2023

IMPA promove palestra sobre Inteligência Artificial

“A Inteligência Artificial vai dominar o mundo?”, essa é uma pergunta que ouvimos quando falamos sobre novas tecnologias. Para discutir o tema e explicar as diferentes aplicabilidades, o IMPA promoveu, na tarde desta terça-feira (11), uma palestra para alunos e funcionários do instituto sobre as novas tecnologias de Inteligência Artificial (IA). 

Ministrada pelo gerente de Tecnologia da Informação (TI) do IMPA, Roberto Beauclair, a palestra “Tecnologias de Inteligência Artificial: ChatGPT, Bard, Dall-E, Midjourney, stable diffusion, leonardo.ai e mais”, apresentou os recursos que a IA pode proporcionar aos usuários em diferentes áreas. Para isso, ele utilizou exemplos de conversas com o ChatGPT e demonstrou como a ferramenta pode auxiliar em diversas tarefas. 

Leia mais: Pesquisador do IMPA recebe prêmio internacional do Google
Conheça os plenaristas do 34º CBM
OBMEP reúne 160 alunos para estudar Matemática no RN

“Esse é o assunto da vez e vejo que muitas pessoas não têm um entendimento real do que é a inteligência artificial, do ponto poderoso e onde poderia ser utilizada, principalmente, no dia a dia”, destacou Beauclair que chegou a simular uma solicitação de compras de equipamentos através da ferramenta. Ele explicou ainda os pontos positivos e negativos do resultado.  

Ao longo da apresentação, o gerente de tecnologia do IMPA mostrou que o ChatGPT ganhou adeptos em um tempo muito curto. Para alcançar 1 milhão de usuários, foram necessários apenas cinco dias. Em redes sociais, como o Instagram, foram necessários dois meses e meio para alcançar essa marca. Já o Twitter, demorou dois anos. 

Ele ainda ressaltou que o chatbot já é utilizado para escrever livros e aparece como coautor em centenas de obras comercializadas pela Amazon.  

Ao longo da apresentação, Beauclair também abordou as diferenças entre machine learning e deep learning. Como ele explica, os dois métodos são utilizados para o treinamento de modelos, ou seja, como as máquinas devem aprender a classificar ou inferir dados. No caso da deep learning, são redes com múltiplas camadas que assimilam tarefas e reconhecem símbolos a partir de dados.  Já a machine learning é um método que treina as máquinas a partir de dados sem programação. 

Apesar das facilidades que a IA pode proporcionar, o gerente de TI pontuou que é necessário cuidado com essas ferramentas. “Há o problema de regulamentação – que ainda não existe – uso ético e alguns outros usos que também não são interessantes.”

Leia também: IMPA está com duas vagas abertas para pesquisadores
Gêmeas do Rio Grande do Norte colecionam medalhas na OBMEP