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04/09/2024

‘Algumas disputas científicas têm final feliz, outras não’

Imagem: Freepik

Redução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

Na história da ciência, não é incomum que dois pesquisadores se tenham debruçado, ao mesmo tempo, mas de forma independente, sobre um mesmo tema de pesquisa. Em alguns casos, o que seria saudável competição degenera em discórdia quanto ao crédito devido a cada um por suas descobertas. Mas nem sempre é assim.

A disputa entre o inglês Isaac Newton (1643–1727) e o alemão Gottfried Leibniz (1646–1716) pela primazia da descoberta do cálculo ficou famosa. Embora ambos tenham dado contribuições cruciais, que, por si sós, lhes garantem lugares de honra no panteão da ciência, uma série de fatores –incluindo a rivalidade entre suas nações– fez com que os dois se envolvessem numa controvérsia que envenenou os últimos anos de suas vidas.

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E por recusar-se a usar os importantes trabalhos de Leibniz, a matemática inglesa entrou em um longo período de estagnação.

Aliás, em 1846, a Royal Society britânica concedeu a prestigiosa medalha Copley a Leverrier “por suas investigações das perturbações de Urano por meio das quais provou a existência e previu a localização de um novo planeta”, sem mencionar Adams.

Adams ganhou a medalha dois anos depois “por suas investigações das perturbações de Urano e pela aplicação do problema inverso das perturbações a essa questão”.

Para ler o texto na íntegra, acesse o site do jornal.

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