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26/10/2022

Na Folha, Marcelo Viana destaca os 'primeiros' 70 anos do IMPA

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

Ao início dos anos 1950, o Brasil desperta para a importância estratégica da pesquisa científica para o desenvolvimento e a soberania nacional. A criação das principais agências federais, CNPq e a Capes, em 1951, lança a construção de um sistema nacional de ciência e tecnologia, ao mesmo tempo em que o país acelera de forma decisiva o seu processo de industrialização.

No ano seguinte, é fundado dentro do CNPq o Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), por iniciativa de um grupo de destacados matemáticos ligados ao recém-criado Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. O novo instituto nasce com uma missão clara, cuja relevância permanece inalterada: realizar pesquisa de vanguarda em matemática, formar novos pesquisadores e professores, disseminar o conhecimento da matemática na sociedade e integrá-lo à ciência e ao setor produtivo.

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O 70º aniversário do Impa foi assinalado, na semana passada, por uma conferência que reuniu mais de 200 pesquisadores de todo o mundo, incluindo três ganhadores da medalha Fields, a maior distinção da matemática, e outras lideranças da área. Todos destacaram a excelência do trabalho e o escopo notável das atividades do Impa.

Persi Diaconis, da Universidade Stanford, que na juventude trabalhou como mágico profissional e continua sendo um exímio prestidigitador, arrancou gargalhadas do público numa palestra sobre a matemática do embaralhamento de cartas.

Stanislav Smirnov, da universidade de Genebra, ganhador da medalha Fields em 2010, expressou a sua satisfação por estar de volta ao “melhor instituto de matemática do mundo” e falou com entusiasmo sobre percolação, área da probabilidade que estuda a formação de estruturas complexas por agregação de pequenos elementos simples.

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