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01/11/2017

Equação comprova que imortalidade é meta impossível

A humanidade sonha com a imortalidade desde os primórdios. Não à toa é tema de importantes clássicos da literatura, como “Drácula”, do irlandês Bram Stoker, ou filmes infanto-juvenis, como os da série “Crepúsculo”, ou mais cults, como “O curioso caso de Benjamin Button”.

Se por centenas de anos a ciência deixava aberta a possibilidade de os homens se tornarem imortais, a Matemática acaba por enterrar de vez esse antigo sonho, com a publicação do estudo “Intercellular competition and the inevitability of multicellular aging”, de autoria dos biólogos Joanna Masel e Paul Nelson, da Universidade do Arizona (Estados Unidos).

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No artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores afirmam ter demonstrado que vencer o envelhecimento é matematicamente impossível. Para chegar à conclusão, Masel e Nelson criaram uma equação matemática capaz de demonstrar que, em um contexto de concorrência, ou se acumulam as células inativas ou proliferam as células cancerosas, ou seja, não dá para fazer uma seleção celular perfeita e parar o envelhecimento.

Cálculos complexos realizados pelos cientistas concluem que fazer com que esses dois cenários aconteçam simultaneamente é matematicamente inconcebível. Sendo assim, Masel e Nelson concluíram que o envelhecimento é uma “verdade incontroversa” e matematicamente inevitável.

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