Bernard Derrida inicia semana de plenárias no CBM
O físico Bernard Derrida, pesquisador do Collège de France – instituição de pesquisa mais prestigiada na França, apresentou a primeira plenária do 34º Colóquio Brasileiro de Matemática, na tarde desta segunda-feira (24). Com o título “The many faces of the Fisher-KPP equation”, ele abordou a presença da equação em diversos fenômenos, apresentou resultados clássicos e os progressos recentes sobre o tema.
Ao anunciar a palestra, o diretor-adjunto do IMPA, Claudio Landim, apresentou Derrida como membro da Academia de Ciências da França e mencionou os diversos prêmios concedidos ao plenarista. “É um dos físicos matemáticos mais originais que conheço, admiro muito seus trabalhos”.
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Para um auditório lotado, Derrida iniciou a palestra explicando que apresentaria problemas relacionados à equação. “O resumo da minha palestra seria: falar de alguns fatos da equação que talvez não sejam tão conhecidos. Então, vou fazer uma introdução e depois apresentar alguns aspectos mais avançados sobre o problema.”
Para Luan Lima, da Universidade Federal de Goiás (UFG), Derrida apresentou uma nova perspectiva para abordar problemas.
“Vejo que tem muita relevância, principalmente ele abordando o ponto de vista da análise gráfica e numérica, pois assim fornece a aproximação de uma solução. Na teoria da equações, geralmente, faz-se um estudo do ponto de vista qualitativo justamente pela dificuldade que se tem de fornecer uma expressão numérica para essas soluções. As vezes, dependendo do fenômeno que a equação se propõe a descrever, ter o resultado numérico ou a aproximação numérica pode ser bastante relevante para obter mais informações das especificações que a equação está descrevendo.”
Luan, que já participou de outras edições do colóquio, descreveu a edição deste ano como uma experiência completamente nova. “Participei do colóquio quando estava no terceiro período da graduação, e percebia um ambiente completamente estranho, pois é um encontro de matemática muito sofisticada. Hoje, já consigo acompanhar tudo com uma clareza que antes não tinha”, avaliou o mestrando.
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