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31/07/2024

Na Folha, Viana relaciona matemática e natação olímpica

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

Artigo recente no New York Times chama a atenção para uma incursão da matemática em domínio que muitos acharão surpreendente: a natação olímpica.

Kate Douglass, 22, é estudante de doutorado em estatística na Universidade da Virgínia. Ela é também membro da equipe norte-americana que ganhou a medalha de prata no revezamento 4 x 100 m nado livre no primeiro dia das Olimpíadas de Paris.

Douglass e seus colegas treinam regularmente nadando com um cinto com instrumentos de medição (acelerômetros) que analisam as forças que os movimentos dos seus membros geram na interação com a água. Esses dados são então estudados por uma equipe de matemáticos liderada pelo professor Ken Ono, também da Universidade da Virgínia. Os modelos matemáticos desenvolvidos por eles permitem analisar o desempenho com detalhe e precisão que o olho de um técnico humano não pode alcançar. Dessa forma, esses modelos apontam como cada nadador pode modificar o estilo de forma a otimizar o modo como se desloca na água.

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A própria Douglass é coautora de um dos trabalhos de pesquisa realizados nessa área. No caso dela, o estudo apontou como a posição da cabeça e a pegada da mão esquerda impactavam o seu desempenho, especialmente no nado borboleta, permitindo que ela aprimorasse a técnica a ponto de economizar até 0,15 segundos a cada braçada. Em um esporte em que medalhas são decididas por centésimos de segundo, isso é precioso.

 
Para ler o texto na íntegra, acesse o site do jornal.