Navegar

27/11/2023

Lucas Nissenbaum e Leonardo Macarini apresentam seminários

 

O pesquisador do IMPA Leonardo Macarini e o cientista de projetos Lucas Nissenbaum ministraram na tarde de sexta-feira (24) as respectivas palestras especiais: “Multiplicidade, estabilidade e simetria de órbitas periódicas de fluxos de Reeb” e “Projetos de compressão de vídeo e aprendizado de máquina”. Os seminários fazem parte de uma série de apresentações inaugurais de novos integrantes do IMPA. 

Doutor pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Lucas Nissenbaum é o primeiro cientista de projetos do IMPA. Na palestra, ele  falou sobre o campo de compressão de vídeo que tem como objetivo a transmissão de sequências utilizando a menor taxa de bits possível. Ele apresentou ainda alguns dos projetos do Centro Pi, dos quais participou, como o desenvolvimento de um modelo de IA capaz de melhorar o sistema de recomendações do Globo Play e o projeto de machine learning para o Hurb. 

Leia mais: IMPA divulga edital do seu 1º curso de graduação
Conheça a identidade visual do IMPA Tech
Centro Pi abre vaga de pós-doutorado

“Tem um ponto muito legal nas aplicações que a gente trabalha: existem vários desafios matemáticos que eu adoraria trabalhar no futuro. Eles estão ali e a gente só não sabe que eles aparecem direto. Você pode ver na aplicação o surgimento desses desafios é uma oportunidade muito bacana. Espero que tenham gostado”, destacou Nissenbaum. 

Já o pesquisador Leonardo Macarini abordou o estudo de órbitas periódicas de fluxos de Reeb, um dos principais temas de sua pesquisa. “Tais fluxos são extremamente relevantes em Dinâmica Hamiltoniana e possuem inúmeras aplicações em Física”, explicou o pesquisador.  

Os fluxos de Reeb formam uma classe importante de sistemas Hamiltonianos em níveis de energia regulares. Como estes fluxos não possuem singularidades, seus objetos dinâmicos mais básicos são as órbitas periódicas. Na palestra, o pesquisador fez um survey de alguns resultados sobre a multiplicidade, estabilidade e simetria de órbitas periódicas desses fluxos, sem assumir hipóteses de genericidade, descreveu. 

Doutor pelo IMPA, Macarini  começou a frequentar o instituto ainda em 1991, quando tinha 15 anos. Em 1996, deu início ao doutorado, concluído em 2000, e posteriormente se tornou pesquisador bolsista. “Toda minha formação acadêmica transcorreu nesta instituição: minha ‘alma mater’ é o IMPA. Portanto, voltar para cá é como voltar para casa”, disse o novo pesquisador. 

No último dia 13, os pesquisadores Alejandro Kocsard e Olivier Martin também apresentaram suas linhas de pesquisa aos estudantes e demais pesquisadores do instituto. 

Leia também: Na Folha, Viana conta a história dos símbolos matemáticos
A matemática por trás da trend da Disney