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29/09/2017

Escolas realizam eventos para promover a matemática

O Festival da Matemática, evento que reuniu cerca de 18 mil pessoas durante quatro dias de abril, no Rio, mostrou que é possível se divertir em atividades que estimulam o raciocínio e possibilitam o aprendizado em um universo representado por números, equações e figuras geométricas. Motivadas por essa descoberta, o Colégio Miraflores, em Niterói, e a Escola Eliezer, no Rio, decidiram encerrar o mês de setembro promovendo estimulantes iniciativas relacionadas à disciplina.

Na tarde deste sábado (30), de 14h30 às 17h30, o Miraflores (rua ministro Otávio Kelly, 474) vai realizar uma grande festa, aberta ao público, para mostrar que a matemática faz parte do nosso dia a dia. E os visitantes vão poder constatar isso por meio de atividades elaboradas pelos alunos de todos os segmentos da instituição, da Educação Infantil até o Ensino Médio. Disco de Newton, jogo de sombras, batalha naval são algumas das brincadeiras desenvolvidas pela comunidade escolar. 

“O público poderá vivenciar experiências enriquecedoras no mundo da Matemática participando de jogos e quebra-cabeça, brincadeiras e desafios”, adianta a Coordenadora de Matemática do Miraflores, Katia Nunes, sobre a Festa da Matemática , que integra o Biênio da Matemática  Brasil 2017-2018, organizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada ( IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Se no Miraflores a expectativa é grande, na Escola Eliezer alunos e professores já comemoram os resultados dos dias dias de atividade do evento “Matemática é vida”. Na quarta e na quinta-feira (27 e 28), estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental vivenciaram uma manhã diferente: os dois primeiros tempos de aula, de 7h30 às 9h30, foram destinados exclusivamente à matemática.

Segundo Cláudia Morgado, professora de Educação Inclusiva do Eliezer, as atividades propostas para ensinar conteúdos relacionados a figuras geométricas, frações e classe e ordens dos números foram realizadas com material fácil de fazer, reciclados e objetos usados na hora das brincadeiras, como o atual spinner.

O jogo com o spinner, por exemplo, foi elaborado com o uso de tabuleiros construídos com cartolinas e números de papel. “Apresentamos composição e decomposição de números. Foi um sucesso. As crianças não queriam parar de brincar. Ensinavam umas às outras, jogavam em duplas, trios e equipes. E os alunos em situação de inclusão participaram de todas as atividades. Foram manhãs maravilhosas”, diz ela, contando que o cálculo de frações com potinhos de iogurte e a construção de figuras geométricas com palitos e jujubas também foram muito disputadas.