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06/09/2018

John Graunt, o comerciante que inventou a estatística

 

Reprodução da coluna de Marcelo Viana, na Folha de S.Paulo

Em espanhol, estatística diz-se “estadística”, o que ajuda a lembrar que se trata da “ciência de governar”, dedicada a todas as questões de interesse do estado. Seria de se esperar que fosse ciência antiga, mas remonta apenas ao século 17.

Ela foi inaugurada por John Graunt, comerciante de Londres, por meio de seu livrinho “Observações naturais e políticas sobre as listas de mortalidade”. Foi a primeira tentativa, bastante simples, de analisar fenômenos biológicos e sociais a partir de dados numéricos.

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Graunt nasceu em 1620. Seu pai tinha um armarinho, vendia agulhas e botões. O filho juntou-se ao negócio, com sucesso, o que lhe permitiu dedicar parte do seu tempo a interesses intelectuais pouco comuns a um pequeno comerciante. Segundo o biógrafo John Aubrey, “era pessoa dedicada e trabalhadora, que acordava cedo para realizar seus estudos antes de abrir a loja”.

Nas “Observações” analisou as tabelas de nascimentos e mortes em Londres, divulgadas semanalmente pelas 122 paróquias da capital. Graunt começa por indagar por que se publicam tais informações, com indicação das causas de morte. “A razão que me parece mais óbvia é para que o estado de saúde da cidade possa ser conhecido a todo o momento”, responde, com notável senso comum.

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