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14/03/2019

Há 140 anos nascia o físico alemão Albert Einstein

 

Reprodução da matéria da BBC

Dezenas de manuscritos pertencentes a Albert Einstein, muitos deles nunca antes vistos pelo público, foram revelados pela Universidade Hebraica de Jerusalém.

Mais de 110 novos documentos foram colocados em exibição na universidade para comemorar os 140 anos do nascimento do famoso cientista alemão.

A coleção inclui trabalhos científicos do ganhador do Nobel de Física em 1921 que nunca foram publicados ou pesquisados antes.

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Os manuscritos contêm um apêndice ao artigo de Einstein sobre a Teoria do Campo Unificado que não era visto desde 1930.

O cientista passou três décadas tentando criar uma teoria que, além de explicar os fenômenos eletromagnéticos, os unificasse com a gravitação – como se ambos fossem manifestação do mesmo campo. Até hoje a ciência tenta explicar as quatro forças fundamentais da natureza (gravidade, eletromagnetismo, força nuclear fraca e força nuclear forte) por um mesmo prisma referencial.

De acordo com a universidade, acreditava-se que o apêndice estivesse perdido.

Em uma nota ao cientista italiano Michele Besso, Einstein confessa que, depois de 50 anos de dedicação, ele ainda não entendia totalmente a natureza quântica da luz.

A coleção também inclui uma carta na qual Einstein demonstra preocupação com o crescimento do partido Nazista na Alemanha.

Enviada para seu filho Hans Albert em 1935, ela diz: “Mesmo na Alemanha as coisas estão começando a mudar lentamente. Vamos esperar que não tenhamos uma guerra na Europa.”

A nova coleção de documentos agora faz parte dos mais de 80 mil itens dos Arquivos de Albert Einstein, que também inclui medalhas, diplomas e fotografias.

Einstein foi um dos fundadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e doou documentos pessoais e trabalhos científicos para a criação dos Arquivos de Albert Einstein.

“Nós da Universidade Hebraica estamos muito orgulhosos de servir como morada eterna para o legado intelectual de Albert Einstein, como era seu desejo”, disse Hanoch Gutfreund, diretor acadêmico dos arquivos.

Em 2017, uma carta do cientista na qual ele discute o conceito de religião foi vendida por quase 2,3 milhões de euros ( R$ 9,9 milhões).

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