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12/09/2018

Condorcet levou matemática à Justiça e às eleições

Reprodução
da coluna de Marcelo Viana, na Folha de S.Paulo

Marie Jean Antoine Nicolas de Cantat, marquês de Condorcet, nasceu na França em 1743. Defensor das ideias liberais do Iluminismo —igualdade de direitos para todos, voto feminino, educação pública e gratuita, abolição da escravatura e da pena de morte, governo constitucional—, morreu na prisão aos 50 anos de idade.

Seu talento científico foi reconhecido desde cedo, o que o levou a se tornar matemático e não militar, como a família esperava.

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Publicou trabalhos sobre cálculo, probabilidade e estatística, correspondeu-se com cientistas de renome na França e no exterior e alcançou destaque internacional, sendo eleito para várias academias de ciências.

A partir dos 30 anos, assumiu diversas funções administrativas e políticas e se interessou cada vez mais pelas aplicações da matemática às ciências sociais.

Trabalhos que publicou em 1785 contêm algumas de suas descobertas mais marcantes.

Partindo da hipótese de que as pessoas têm propensão, ainda que pequena, a tomar decisões baseadas nos fatos, Condorcet demonstrou matematicamente que o resultado de uma votação é tanto melhor quanto maior for o número de eleitores.

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