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29/06/2022

Paradoxos lógicos são tema de coluna de Viana na Folha

Imagem: Freepik

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

Veio parar nas minhas mãos um artigo de pesquisa sobre paradoxos lógicos, um dos meus temas favoritos. Um paradoxo é uma conclusão que nos é imposta pelo raciocínio, mas, ainda assim, parece contraintuitiva ou sem sentido. Há inúmeros tipos e há milênios causam perplexidade a leigos e especialistas.

Muitos paradoxos lógicos estão ligados a alguma forma de autorreferência. Um dos mais antigos e famosos é atribuído ao filósofo Epimênides, que viveu por volta de 600 a.C. na ilha de Creta. Ele teria dito que “Os cretenses mentem o tempo todo”. Como ele próprio era cretense, fica a dúvida: a afirmação é verdadeira ou falsa? Seja como for, ela ficou tão famosa que foi citada por ninguém menos que o apóstolo Paulo seis séculos depois, em sua epístola a Tito, para explicar as dificuldades para evangelizar Creta.

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Outros quatro grandes paradoxos lógicos são atribuídos ao filósofo Eubulides, que viveu no século 4 a.C. na cidade grega de Mileto.

 
2- O Paradoxo do Homem Mascarado questiona o que significa “saber” ou “conhecer”. “Você conhece este homem mascarado?”, pergunta um. “Não”, responde o outro. “Ele é o seu pai. Quer dizer que você não conhece o próprio pai?!” Parece bobagem, mas não é tão simples explicar onde está o problema.
 
3- O Paradoxo do Homem com Chifres joga com a ideia de que o que você não perdeu você ainda tem. “Quando você parou de fumar?” perguntam. Se a resposta for “Não parei”, o que significa: que a pessoa ainda é fumante, ou que nunca fumou? O paradoxo expõe ambiguidades da linguagem.

 

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